O peito de repente parte do mesmo pressuposto de um
buraco negro que engole tudo que perto chega. Uma euforia de apatia sem igual
figura o eu.
Ai vem o caminho, e junto a ele, as pernas. Os dois
juntos conversam, se espalham um no outro e vão conversando. Ai então entram
todos aqueles artifícios cotidianos, ou não, mas coisas que te levam de costas
pra você. Puta que pariu que da hora.
Ai ce começa a sacar que nem sempre se poder ser flores,
da um negocinho estranho no buraco negro, e então esse buraco negro se enche
novamente e se transforma num big ben sugando e juntando tudo. Daí é da hora,
que tudo vai ficando maior. E então existe a volta e uma vontade de reanimar
aquilo que parecia sem solução, aquelas coisas que você estava fazendo e se
frustrou por não conseguir terminar na hora em que almejou.
E as pedras no caminho?! Que aparecem a cada quantidade
aleatoriamente determinada no caminho, em numero impar, cinco pra ser exato,
todas brancas. Então apanha todas e traz consigo. E os sapo e rãs cantando no
caminho?! Fazendo ou ou ou ou ou ou ou... e a lua la em cima?! E o cadeado no
portão?! E os acordes te esperando sussurrar aquilo que apanhou pelo caminho?!
É, andar faz um bem danado...
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