Insônias truculentas,
ansiedades truculentas.
o amor corre,
pra algum lugar desse mundo,
mas nunca para pra se encostar.
o sol brilha,
quando nao esta nublado,
pois, pra mim, apena ilumina nesses dias.
o que corre de dentro do peito
leva coisas que talvez estejam entravando o corpo,
se num sai, talvez leve o corpo junto.
mas nada demais, vemos isso todos os dias.
logo, o sono seria uma manifestação que leva o corpo junto,
ou é uma necessidade que se espera de fora?
eu fico com a primeira, porem, as coisas aqui dentro correm pra sair
de uma outra maneira, aprisionaram o sono.
mas nada de mais, vemos isso todas as noites.
Tudo assim, aleijado e invertido, contínuo avanço de nada para lugar nenhum... todos caminham!
domingo, 23 de junho de 2013
sexta-feira, 7 de junho de 2013
these riots are just the beginning.
Sinto cheiro de pés nos asfalto
multidões correndo para dentro do seu
crianças tentando entender porque adultos o fazem.
vejo ruas cheias de almas
os espaços ocupados por enormes "hordas" de corações pisoteados
um "shiu!' ainda não pode parar vocês.
percebo, ali na frente, que o caminho é um só
onde todos se encontram
para, mais a frente, cada um trilhe sua própria missão.
sonho em não acordar.
multidões correndo para dentro do seu
crianças tentando entender porque adultos o fazem.
vejo ruas cheias de almas
os espaços ocupados por enormes "hordas" de corações pisoteados
um "shiu!' ainda não pode parar vocês.
percebo, ali na frente, que o caminho é um só
onde todos se encontram
para, mais a frente, cada um trilhe sua própria missão.
sonho em não acordar.
quinta-feira, 6 de junho de 2013
quarta-feira, 5 de junho de 2013
sol quebrando a janela.
Sento me em torno desse buraco apoiando minha sombra
dentro desse abismo.
Vejo um sol tão fundo no alto que num da pra enxergar seu
fim.
Um lápis que rasga a pele cada centímetro mais longe de
registrar a palavra.
Mas agora tudo é tecnologia e eletrônicos e ele manda uma
mensagem de amém para que sempre se sinta melhor daquilo que concebe como
auto-indulto. Ufa, dessa vez consegui mais uma vez!
Separa a sombra do chão, cola-a no sol. Pra não ter que
ficar olhando pro chão o tempo todo, sem contar que o brilho ofusca a visão.
Ufa, consegui dessa vez mais uma vez!
Um pulo. Onde é mesmo que estava o lance do auto-indulto?
Ah sim, um sinônimo de flagelo agora. Mas tente esquecer, nem sempre se deve
dizer as coisas mesmo.
Mas ainda sentado aqui, mas tudo agora se parece com o
lado de fora de uma porta, e assim dizemos pras nossas mamães: estou indo la
fora, ta?!
Só que o medo sempre nos traz de volta, incoerente, meio
que quase.
No inverno temos cheiro de solidão debaixo dos cobertores
e nos sentimos quentes. É tão sentido sentir.
Mais um amanhã por favor.
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