quarta-feira, 20 de junho de 2012

From H. Ravelli to C. Bukowski about Kerouac’s boy.


Hey man, what’s up?! I’m sitting here, in a bakery, full of people at lunchtime on an ordinary Thursday. I’m reading one of your notes, it’s about Neal, Kerouac’s boy. Before that let me tell ya, yesterday my friend and I grabbed some beers and went for a walk at dawn. We talked, laughed and discussed life. We went to grab to some more, but we didn’t find any bar open, not even one to help us with soda and brandy, so I went home.I went home, my friend went his. I scratched my balls on my way, it me made me horny. I got home hard on. I got to bed, the same.

Today, I woke up to work, and now, I’m here writing to you to say I cried about Neal, about yours, the last from Neal.

I never meant to cry reading from you. Reading you.

H. Ravelli.

terça-feira, 8 de maio de 2012

A renuncia do rei.



A gente se esmera pra se adaptar ao mundo. Cria uma cartilha pra julgar os certos e os errados dentro de uma sociedade avaliadora e formas acusativas de se socializar. É como se a falta de questionamento diante ao espelho fosse o símbolo do nosso hoje. Então chega uma série de porquês pra nos lembrar de como estamos errando, o lance das formas acusativas em se socializar. E por conseqüência nos achamos todos, sistematizados, prontos a se enquadrar em um formato, qualquer. Um valorzinho, ou não, dependendo do que se espera, que nos leva, sim, todos, ao mesmo lugar. 

O homem adquiriu sabedoria com o decorrer dos tempos. Cada vez mais sábio, e com isso, cada vez mais triste, às vezes sentimos (esteja certo da diferença de sentir e aceitar). Em nossa eterna busca por mais, por tudo. Queremos tudo, né?! Sempre queremos tudo. A gente não pode perder nada. A sistematização da sabedoria nos ensina que podemos ter tudo. Não é necessário fazer escolhas. Apenas queira tudo. E a aquisição de coisas sistêmicas vai consumindo e encadeando todas as outras. O homem se afasta da organicidade da existência. Pra que algo sensível se agora temos a razão em nosso favor?! 

Não é necessário sentir, minha gente. A emoção só levou o ser humano a se entorpecer de si mesmo e seus valores retrógrados. Mas perai, isso num é emoção, ou pelo menos não a emoção em si. É apenas uma parte do que se sente. Então o que há de errado é no que se sente e não emoção em ode. Mas o que é certo de fato?! Não há. Apenas a mecanização mata o sentimento. Mas porra, já diz a lei do homem, matar é crime. Pois, tira-se a liberdade de escolha do outro indivíduo, a de sentir. Logo, sistematização o é também. Felizes seriam os animais por seguirem seus instintos?! Não há uma resposta certa. Mas a máquina precisa entrar em renuncia. Aonde foi que a liberdade chegou...